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Foto do escritorFrancis Júnior Jornalista

Novos preços para gás e combustíveis

A redução será de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no diesel.

As reduções vão entrar em vigor já a partir de amanhã, quarta-feira, dia 17 de maio. O anúncio foi feito pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Eles anunciaram também o fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preços.

Os novos valores poderão ser conferidos no APP Conecta Monlevade que pode ser acessado a partir do JMNOTICIAS.

Redução nas distribuidoras

Segundo Jean Paul Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:

- Gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);

- Diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);

- Gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).

Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.

A diferença na revenda

E, segundo a Petrobras, o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

As denominações "gasolina A" e "diesel A" se referem ao combustível puro – antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.

Política de reajustes

A Petrobras também anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno. Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias.

Segundo o ministro Alexandre Silveira, essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E disse mais: “a Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros".

Porém, vale destacar que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da referência internacional dos preço". Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo.

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