Ministro celebra queda de juros
Ação do Banco Central revela estabilidade da economia e novos investimentos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central diminuiu a taxa básica de juros da economia de 13,75% para 13,25%, nesta quarta-feira, dia 2 de agosto. E se o cenário futuro para a economia se confirmar haverá nova redução de 0,5%.
Essa tem sido cobrança frequente do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Economia, Fernando Haddad, diante da resistência do Banco Central.
O Brasil ainda tem a maior taxa de juros reais do mundo, mas, segundo o ministro Fernando Haddad, com inflação controlada e economia planejada o país retoma o crescimento fiscal, social e ambiental.
Reforma tributária
O ministro Fernando Haddad destacou que a aprovação da reforma tributária levou à desoneração do investimento e das exportações, alinhou a distribuição de renda para toda a sociedade brasileira e gerou perspectivas para redução da taxa de juros e elevação dos investimentos no país.
Desenrola Brasil
O ministro da Fazenda informou que já são quase 3 bilhões de dívidas renegociadas pelo programa Desenrola Brasil. Fernando Haddad disse que a meta é alcançar R$ 50 bilhões de renegociações e que os descontos oferecidos podem chegar até 96% da dívida.
Dívidas não bancárias
Segundo o ministro, em agosto o programa ainda vai cuidar das dívidas bancárias de até R$ 100, vai negociar com as empresas de cartão de crédito a redução dos juros do ‘rotativo’ para, a partir de setembro cuidar das dívidas não bancárias, de pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com dívidas abaixo de R$ 5 mil.